Rangel Talks: Katarina Larsson, Manager Factory Logistics da Tabaqueira | Philip Morris International

Entrevista a Katarina Larsson, Manager Factory Logistics da Tabaqueira - Philip Morris International

O facto de a Tabaqueira ter sido apontada como um caso de estudo e modelo de sustentabilidade integrada dentro do universo PMI demonstra o nosso empenho e prova que estamos no caminho certo.”

KATARINA LARSSON

Com mais de 20 anos, a parceria entre a Rangel e a Tabaqueira envolve diariamente cerca de 200 colaboradores e 50 empilhadores da Rangel dedicados exclusivamente a este projeto. A equipa da Rangel está distribuída por diversas operações que vão desde o abastecimento das linhas de produção à gestão de armazéns dedicados a diferentes fases de produção, matérias-primas, packaging, produto acabado, spare parts, serviços de transporte e serviços nas lojas IQOS.

Com a incorporação constante de standards internacionais da PMI, a operação logística Tabaqueira é hoje uma das mais completas, exigentes e avançadas a nível nacional onde o rigor, a qualidade e a segurança são visíveis e têm que ser obtidos a todo o momento.

Num setor que atravessa grandes mudanças, a Rangel e a Tabaqueira têm continuamente demonstrado que esta parceria de longa data continua a gerar muito valor.

A parceria entre a Rangel e a Tabaqueira conta com mais de 20 anos. Como classifica esta parceria?

A Tabaqueira trabalha com a Rangel desde há 20 anos, 14 dos quais com presença na fábrica. Todos estes anos constituem um testemunho daquela que é uma relação estreita entre a Rangel e a Tabaqueira. Trabalho com a Rangel há dois anos, numa relação que está a ficar mais forte a cada dia. A Rangel tem uma equipa fantástica a prestar serviços na nossa fábrica e abordamos todos os desafios na área da logística como uma só equipa, o que me leva a crer ser esta uma das razões para o sucesso que temos tido.

Para nós uma parceria não é correr atrás do parceiro, mas sim correr lado a lado, o que garante uma capacidade de resposta, no que diz respeito aos serviços prestados pela Rangel, e um alcançar de objetivos comuns através de diálogo e coordenação constantes.

A Supply Chain tem um papel fulcral no bom funcionamento da fábrica. Nesta fase de pandemia quais foram os seus principais desafios logísticos?

O desafio inicial teve que ver com a criação das condições para que as pessoas pudessem prosseguir com a sua atividade laboral na fábrica e que ao mesmo tempo se sentissem plenamente seguras, isto porque na nossa área tivemos de assegurar a continuidade de processos cruciais para a produção na fábrica não parar as suas operações durante a pandemia e sem quaisquer impactos.

Contudo, dito isto, é interessante olhar para trás, para o ano passado, e ver que durante este tempo tão difícil conseguimos não só gerir as operações com zero impactos, mas ainda e ao mesmo tempo alcançar recordes de produção. Nunca a liderança e um alinhamento tão fortes entre as duas empresas e as suas pessoas foi tão importante.

E quais os desafios futuros da logística?

Perspetivando com maior enfoque os desafios internos que temos atualmente em mãos na área logística, no momento em que estamos num processo de transformação, uma vez mais a Tabaqueira foi escolhida para ser uma fábrica piloto da Philip Morris International (PMI), grupo de que faz parte, na Região da União Europeia, para começar a desbravar caminho em termos de melhoria contínua, com a implementação do projeto “Run to Target” (RTT).

Este projeto teve início em agosto e irá decorrer durante 12 semanas com o objetivo de criar padrões, melhorar o desempenho em termos de processo, assegurar a 100% um compromisso e adoção de uma lógica de zero perdas (“Zero Loss Mindset”). Tudo isto constitui mais um marco importante na nossa história conjunta com a Rangel.

A Tabaqueira e, neste caso, a unidade de Supply Chain onde a Rangel está integrada, têm como prioridade comum a constante melhoria da Segurança e Saúde dos trabalhadores. Como correu este ano tão atípico?

Para a Tabaqueira a segurança está acima de tudo o resto, a segurança não é só uma prioridade para a logística, mas sim para toda fábrica e empresa. Queremos assegurar que cada trabalhador ou colaborador contratado, seja da Tabaqueira ou não, retorne a casa em segurança todos os dias. Um dos princípios que nos guia refere precisamente que “cada um de nós põe a segurança antes de qualquer outra coisa”. A pandemia foi desafiante, mas ao implementarmos medidas reconhecidas como melhores práticas em Portugal, conseguimos manter as nossas pessoas em segurança, o que é uma prioridade nossa.

Quanto à Rangel, mais especificamente, ultrapassaram recentemente a marca dos 900 dias sem qualquer acidente na nossa fábrica, o que é simplesmente um resultado fantástico que reflete o excelente trabalho feito em conjunto em termos de segurança e saúde no trabalho.

Existe uma tendência dos consumidores para a procura por alternativas menos prejudiciais que os cigarros? De que forma a Tabaqueira tem vindo a adaptar-se a essas mesmas exigências do mercado? E de que forma esperam atingir um “futuro livre de fumo”?

Em 2016 a PMI anunciou a nossa ambição de construir um futuro sem fumo. É por isso que, numa jornada contínua de transformação do negócio, a PMI tem vindo a trabalhar, ao longo das últimas décadas, na inovação de produtos de tabaco não combustíveis para substituir os cigarros, para os fumadores adultos, que de outra forma continuariam a consumir cigarros.

Após anos de investigação, a PMI lançou o IQOS no final de 2014. Portugal foi o quarto país no mundo a comercializar o IQOS, no final de 2015. A sua comercialização levou a que a empresa adotasse um modelo que coloca o consumidor no cerne da sua atividade. Como passo inicial, a Tabaqueira abriu uma primeira loja IQOS em Lisboa no início de 2016, e outros pontos de venda IQOS, o que foi feito na altura em parceria e de forma pioneira com a Rangel.

Quais são os objetivos e compromissos da empresa, relativamente à sustentabilidade?

Para a Tabaqueira, a sustentabilidade é o seu modelo de negócio, que perpassa toda a sua atividade empresarial e está na base da sua transformação. Trazer soluções para a redução da nocividade dos produtos de tabaco é o maior contributo que uma empresa de tabaco pode dar para a sustentabilidade. Temos um compromisso claro com a construção de um futuro melhor, sem fumo, e a nossa estratégia de sustentabilidade desenvolve-se através de quatro pilares que definem o que produzimos, como operamos, e como gerimos os nossos impactos a nível social e ambiental.

O facto de a Tabaqueira ter sido apontada como um caso de estudo e modelo de sustentabilidade integrada dentro do universo PMI demonstra o nosso empenho e prova que estamos no caminho certo. Por isso, a prioridade que temos dado a ações de sensibilização ambiental, a programas de segurança do trabalho na nossa fábrica e à gestão eficiente de recursos, como a água – fomos a primeira fábrica distinguida em Portugal com a certificação AWS (Alliance for Water Stewardship). Para além da importante comercialização responsável dos nossos produtos, onde destaco todas as iniciativas de prevenção do acesso dos jovens a produtos de tabaco ou nicotina, bem como um rigoroso e abrangente código de conduta que é seguido por todos os trabalhadores. Entre outras práticas, gostaria ainda de destacar que a sustentabilidade também é diversidade e inclusão – fomos a primeira empresa em Portugal a ser certificada pela igualdade salarial entre homens e mulheres.

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