Importadores testam rótulos novos no Brasil

Além dos leads, a feira proporcionou à empresa contratos para trazer contêineres da bebida de Portugal para o Brasil ainda em outubro, em acordos firmados com clientes presentes na mostra, que desejam testar rótulos no mercado brasileiro.

"O consumo de vinhos tem experimentado um crescimento expressivo. Sentimos que os importadores estão dispostos a trazer e testar novos rótulos de outros países, além de Portugal, França e Espanha, de onde vem a maior parte dos vinhos já consolidados no Brasil”, diz Lidiane Dantas, executiva comercial da Rangel

Nas cotações feitas pela Rangel, chama atenção a alta prevalência de pedidos de fretes de contêineres de consignatário único (FCL). O dado revela confiança na demanda brasileira, já que, quando desejam testar rótulos, os importadores costumam recorrer ao contêiner fracionado (LCL), em que dividem o equipamento para trazer volumes menores.

Dantas afirma ainda que os importadores tem manifestado uma clara preferência por serviços logísticos de porta a porta para unificar a importação, a armazenagem e a distribuição de vinhos. 

Uma das empresas que procurou a Rangel considera, inclusive, estruturar um projeto de importação de rótulos europeus via armazém alfandegado no Nordeste, a partir de uma solução logística integrada e adaptada às necessidades locais.

 

Primeira feira de vinhos realizada no pós-pandemia, a Prowine foi considerada um sucesso pela organização e pelos expositores. Com corredores lotados todos os dias, a mostra contou com vinícolas do Brasil, Cone Sul, da Europa e até do Oriente Médio.

Na feira, a Rangel estruturou uma área de armazenagem de 130 m2 para os expositores guardarem os vinhos de degustação. O operador logístico também fez o handling, o abastecimento das bebidas, de 30% dos expositores.