Aplicação de Big Data cria vantagem estratégica no comércio de alimentos

17 Ago 2021
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Texto escrito em Português do Brasil


Referência mundial em logística, a portuguesa Rangel passa a usar uma solução de Big Data que vai proporcionar uma posição privilegiada em negociações de produtos agrícolas.



Após ter aprendido a interpretar e coletar dados de diferentes fontes, a aplicação ganhou a capacidade de orientar de forma inédita negociações de alimentos com dados que podem, segundo Enrique Garcia, diretor de desenvolvimento de negócios da Rangel, fazer a diferença entre lucro e prejuízo, sobretudo no comércio de perecíveis.

"Com frutas, verduras e legumes, basta uma pequena interferência na logística ou uma falha na informação para que o operador passe do lucro para o prejuízo. A maioria ainda compra e vende às cegas, sem saberem o estado dos mercados , os valores de referência, o grau de saturação. Às vezes, os operadores descobrem necessidades, despacham demasiados contêineres e quando se dão conta, o mercado está desregulado”, diz Garcia.

A inovação do sistema é a capacidade de prever o momento de saturação do mercado para produtos como mamão, manga, laranja, gengibre, cebola, sisal, feijão, soja, milho e outros, com base no monitoramento dos embarques a caminho de uma determinada região e da demanda histórica do local para o alimento em questão. Dessa forma, os operadores de comércio exterior podem conduzir negociações sem ultrapassar o chamado "ponto de concorrência perfeita”, a partir do qual a oferta acima da capacidade do mercado passa a deprimir o preço.

Garcia explica que, a partir desses dados, a solução faz previsões de venda que ajudam a decidir quando comprar, fechar câmbio, que prazo pedir, se deve pagar à vista, negociar valores em função do câmbio, ceder ou insistir no preço. "Os clientes valorizam esta informação, pois para além do impacto significativo na otimização de recursos, permite um melhor planejamento do processo de importação ou exportação e reduz custos desnecessários, o que muitas vezes é o fator decisivo na escolha do operador logístico”.



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