Impactos do COVID-19 no Brasil

Conheça os impactos do COVID-19 no Brasil e as medidas de apoio que estão a ser tomadas



MEDIDAS GOVERNAMENTAIS DE RELANÇAMENTO ECONÓMICO E APOIO ÀS EMPRESAS

  • Linhas de crédito contra a Covid-19 já disponibilizaram R$ 1.300 milhões (cerca de 200 milhões de euros) a PMEs comerciais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil;
  • O BNDES lançou programa de apoio ao setor sucroalcooleiro, que pode disponibilizar junto com a banca comercial mais de R$ 3 mil milhões (aproximadamente 450 milhões €) a empresas, cooperativas e empresários individuais;
  • O BNDES expandiu a oferta de capital de giro para micro-empresas e PME’s até R$ 10.000 milhões (cerca de 1,500 milhões de euros);
  • Governo Federal anunciou entre outras medidas, a suspensão, até dezembro, dos pagamentos relativos a financiamentos com o BNDES, dos estados, Distrito Federal e municípios;
  • Estabelecimento de regras para a concessão de créditos no âmbito do PRONAMPE (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) que poderá beneficiar cerca de 6,7 milhões de micro e PMEs;
  • Terceira fase de concessão de créditos no âmbito do PRONAMPE com dotação de R$ 10.000 milhões (cerca de 1.550 milhões de euros). A primeira fase concedeu R$ 18.700 milhões (cerca de 3 mil milhões de euros) e a segunda fase R$ 12.000 milhões (cerca de 1.900 milhões de euros);
  • Transferência para os Estados e municípios de R$ 72,8 milhões (aproximadamente 13,2 milhões €) para apoio ao transporte escolar de estudantes das redes públicas residentes em áreas rurais;
  • Transferência para Estados, Distrito Federal e municípios de R$ 15 bilhões (aproximadamente 2,3 milhões €), de um total de R$ 60 bilhões (aproximadamente 9 milhões €) de um auxílio financeiro ao Estados e que serão pagos em quatro parcelas;
  • Ministério do Turismo apresentou protocolos sanitários para a retomada do setor. Orientações para 15 segmentos turísticos foram construídas em parceria com o trade e contou com a validação da Anvisa;
  • Concessão de R$ 5.000 milhões (cerca de 800 milhões de euros) de crédito para empreendimentos turísticos através do FUNGETUR (Fundo Geral do Turismo);
  • Com o fim do pagamento do auxílio emergencial que tinha uma abrangência de mais de 67 milhões de beneficiários com um valor base de R$ 300 (menos de 50 euros), o Governo Federal ainda estuda formas de ajuda às populações mais vulneráveis;
  • A taxa SELIC (taxa de juros de referência do mercado) mantem-se em 2% (a menor taxa da história);
  • O impacto total estimado das medidas tomadas pelo Banco Central (de fomento de liquidez e capital) para apoio à economia é estimado em mais de 30% do PIB;
  • O Ministério da Economia comunicou que o impacto fiscal primário das medidas de combate ao coronavírus atingiu R$ 605.000 milhões (cerca de 96 mil milhões de euros), cerca de 8,4% do PIB.
  • Maioria dos Estados estão a rever os planos de flexibilização avançada da quarentena face ao aumento do número de casos e ao impacto da segunda vaga.


QUAIS OS PRINCIPAIS CONSTRANGIMENTOS NO MERCADO

  • Transportes aéreos, turismo e eventos, comércio e restauração foram os setores mais afetados da economia, apesar da retoma gradual;
  • O Governo autorizou a entrada de estrangeiros por via aérea e renovou as restrições de entrada, até meados de janeiro, em relação às fronteiras terrestres e marítimas. Para entrada no país, passou também a ser obrigatório o teste de PCR negativo.
  • Indústria retomou a atividade assegurando as condições de distanciamento e de segurança sanitária dos trabalhadores
  • Serviços (incluindo bares e restaurantes) têm vindo a retomar a atividade nas instalações, com horários reduzidos, desde que garantidas as regras de segurança. Ações de fiscalização, por parte das autoridades competentes, de aplicação das normas têm sido bastante frequentes, resultando o seu incumprimento em avultadas multas ou até mesmo encerramento de espaços comerciais;
  • Os estados (principalmente nas regiões sul e sudeste) já se encontram com eventos sociais e culturais, apesar das limitações de clientes e regras sanitárias que precisam de ser respeitadas.
  • Atividades escolares presenciais, apesar do horário reduzido, têm sido retomadas em alguns estados.
  • Comércios e centros comerciais, apesar de horário reduzido, operam desde que sejam garantidas as regras de segurança, distanciamento e carga de clientes.
  • Perante o aumento de casos e mortes referente à segunda vaga, várias prefeituras têm voltado a restringir o tempo de abertura dos espaços comerciais, para tentar conter a propagação do vírus.


NOVAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO DECORRENTES DO PÓS-COVID E CONSELHOS UTEIS ÀS EMPRESAS

  • O Comércio eletrónico continua a ser o canal privilegiado a ser explorado por quem quer manter nível de atividade no mercado. As vendas online (50,4%) da Black Friday superaram pela primeira vez as vendas das lojas físicas.
  • Aparelhos e dispositivos e produtos associados à segurança e prevenção de contaminação (respiradores, EPIs, medicamentos, etc.)
  • O Governo Federal, os Ministérios, Estados e Municípios, têm feito diversas ações para captação de investimento privado de forma a alavancar o crescimento no pós-covid.


Nota: Tendo em conta o rápido desenvolvimento da pandemia COVID-19 e dos seus impactos na economia dos diversos países, a informação constante nesta página poderá não corresponder à totalidade da informação do mercado disponível e poderá ficar temporariamente desatualizada.

Última atualização: 14 de Janeiro de 2021.


FONTE:
AICEP PORTUGAL GLOBAL. Covid-19: Situação nos Mercados. Disponível em: https://www.covid19aicep.pt/mercados.html
Acesso em: 10 de Dezembro de 2020